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sábado, 30 de junho de 2012

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O egoísmo humano se faz presente até mesmo nos pequenos atos, os quais ousamos chamar de misericordiosos.
Ao ofender alguém, e clamar por seu perdão... Não demonstra seu arrependimento pelo fato de ter feito mal aos sentimentos de outra pessoa...E sim pelas consequências que o ocorrido pode trazer a si mesmo.
O egoísmo humano escorre por sua máscara nada discreta. E ao passar dos anos, mostra-se mais claro...

terça-feira, 26 de junho de 2012

E naquele momento, pude notar meio ao escuro, um bom pensamento...que a tempos não me abandonava, e eu o evitava constantemente. Mas ao cair da noite, suas forças e sua frequência aumentaram.
Era nítida a falta de algo dentro de mim. Pois a cada palpitar do meu coração, e até mesmo a cada som do meu respirar, era inevitável a aproximação de uma imagem a minha memória.
O tal andante,- gosto deste termo para sugerir seu nome...não descreve, não admite, nem julga. Apenas o põe. - que me marcara tão profundamente, já não fazia presença em meus dias, e por muito menos em minhas noites.
Naquele momento, tão só quanto ao iniciar desta história, nem a brasa fervilhante do meu fumo faria com que a paz me abraçasse.
A fumaça me lembrara novamente aquele que me abriu as portas de uma vida bem vivida...
O cheiro forte se gravou em minha memória como seu perfume,  o gosto amargo do fumo, como seu doce beijo...E o lugar ao meu lado, como sua falta.
Levei algo a boca, um bom vinho, para que atordoasse meus pensamentos.
A noite era fria, o céu apresentava seu melhor show de estrelas, e eu não queria ir para casa novamente.
Mas como se agissem por si só, minhas pernas se moveram e o rumo era meu lar.
Já não havia motivos para permanecer a espera do andante que jamais voltaria a minha procura.
Joguei meu fumo ao gramado, e o resto de meu vinho o acompanhou.
Um longo caminho, admito...que apenas valeria a pena, se eu me perdesse.
Parece estranho, mas todas as vezes que me perco...ele acaba me encontrando.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Era uma noite como qualquer outra. Ja havia me acostumado com a ausência de suas palavras, do seu calor... A insônia me pegara, disfarçando-se de saudade.
A algum tempo, me prometera uma bela história.
E novamente descobri o lado amargo que uma pessoa tão doce por ter. 
Com muito orgulho posso me lembrar de, após ter colocado seu nome em meus lábios, não ergui minha caneta para listar qualquer outro rastro de interesse por qualquer outro andante ao meu lado.
Mas esta noite posso analisar...
Minha ingenuidade me levara novamente pelo caminho mais sedutor...E me fizera cair em outro buraco.
Uma lição será tirada deste coração partido, e guarde minhas palavras, seu nome nunca mais se fará presente quando a palavra "amor" me for imposta.
Foi dado o passo inicial, deixando o amigo que eu jurei que teria para o resto da vida, na escuridão da noite, perdido. Não posso mais ajudar. Nenhum de vocês (:

sábado, 23 de junho de 2012

A liberdade almejada, quando escondida por debaixo dos panos...Se contradiz. Resta apenas a liberdade física...Enquanto a alma permanece em uma jaula de preocupações e restrições. 
É como tirar de sí mesmo, aquilo que você mais preza...

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Quanto tempo se passou?
A história não permaneceu congelada...mas há um filme que se repete na minha mente, e meu coração espera ansioso pelo seu sorriso novamente...
Pois eu sei que sem ele eu iria a loucura...
Eu sei que enfrentaria o mundo para poder trocar aqueles olhares com você como antes...
Subestimei minha capacidade de amar, quando disse que um dia seria capaz de te esquecer.
Agora me diga, este dia que eu tanto espero ainda esta longe ?
Você pode me ajudar a entender, por que tudo isso aconteceu?
Cúmplices atentos de uma história de amor, estão prestes a nos julgar esta noite...Para onde vamos fugir? Passos em direções distintas me fizeram escrever mil cartas de amor e saudade para você- estão todas escondidas e entrelaçadas entre minhas palavras desde que você me deixou.
Quem agora poderá me entender?
Entender esta história que começamos e você quis deixar e lado por um tempo...
Mas me diga, querida, quanto tempo mais você fará meu coração esperar?
Seu sorriso diz "espere mais um pouco", mas seus olhos e aquela pessoa em seus braços nas fotos dizem "me esqueça."
Há um filme que se repete na minha mente, e meu coração espera ansioso pelo seu sorriso novamente...
Pois eu sei que sem ele eu iria a loucura...
E ninguém jamais me ajudará a entender, o motivo pelo qual seu sorriso trouxe tanta luz ao meu mundo...

 

terça-feira, 19 de junho de 2012

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Alma que teme a aurora...Se esquiva de qualquer indício de luz e clareza...
Senhoras e senhores, eu lhes apresento minha rendição.
Não que me fosse imposto essa condição, de me render e encontrar a paz,
Eu sei que seria necessário lutar mais para encontrá-la, mas as forças não são eternas...E o espelho da razão, que tanto me dizia, já não cria uma imagem para me iludir. Vem a tona a realidade, que me destrói...
Corrói aos poucos o restante da minha sanidade...
Rendição...
E que sofra com sua mente pútrida aquele que ousar me chamar de fraco.
Certamente não sabe que, enquanto vocês estão vivendo um dia de cada vez, seguindo o propósito vital, crescer, construir a vida...Aqui estou, temendo cada aurora, a espera de que os pássaros não cantem para acordar o dia...

segunda-feira, 18 de junho de 2012



Ordem desajustada.
Pedras pequenas a minha frente...Ofuscando a visão daquilo o qual não posso fujir ou evitar...
Apenas finjo não ver...
E dou outros nomes a minhas lágrimas.

domingo, 17 de junho de 2012

Milhares são os passos dados em direção ao desconhecido.
Sem rumo, sem destino, apenas com a única certeza de retorno- se a sorte caminhar ao meu lado.
E assim prossigo, ciente das consequências...Mas não disposta a aceita-las.
Dia após dia, me sentarei meio aos iguais. Mas minha mente livre retornará aos passos pesados que criei para escrever minha história...Sacrifícios em nome do mais me convém.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

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Trecho evitado da história, que corrói o restante da razão das outras palavras.
Pela primeira vez, há um ressentimento quanto a um ocorrido tão convencional...
E ouso dizer que, pela primeira vez, evitei lhe dirigir a palavra, por um certo constrangimento que sinto que ambos tem guardado no coração.
Reatando frágeis pedaços da ponte emocional, frágil e delicada, que foi a muito tempo bombardeada.
Há continuidade, depois de tanta perda de razão?
Há necessidade, depois de tanta luta pelo que ja se perdeu?

domingo, 10 de junho de 2012

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Com medo da minha própria sombra, caminho vagarosamente pelo campo aberto, exposto e vulnerável.
Atingido talvez, mais por meus próprios pensamentos do que pelo medo da dor física que uma bala poderia me trazer...
Aliás, se uma bala me trouxesse o fim, seria minha salvação.
Cedo de mais para a felicidade, tarde de mais para o arrependimento.
Vivendo e sendo obrigado a viver apenas o presente.
Meus erros, desavenças, vontades infortúnios, vaidades, ganancias...Tudo abandonado no fundo escuro onde deixei junto deles a minha vida por completo.
Agora eu apenas eu, o som do vendo e a luz do luar.
Aguardando um sinal de vida, um indício de esperança, ou então, de paz.
O alarme soou, quebrando as palavras do vento, fazendo com que se calasse no mesmo instante.
Eles estão perto, e fazem questão de anunciar sua chegada.
A guerra é assim. O sangue frio sobrepondo o sangue quente que, derramado, se resfria ao tocar o chão.
E eu não terei para onde ir, permaneço deste campo aberto...Até minha própria sombra me abandonara, se torna minha inimiga, afinal, ou me abandona ou me denuncia.
Um ultimo som, que traiçoeiro dança com o vento chegando, frio, representando o verdadeiro som da morte...e tudo agora parece mais claro.
Rumo ao céu ou inferno merecidos, terei a eternidade para pensar, em por que exatamente me deixei ir tão longe, e me perder onde meus pés descansaram...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Se não amo não sinto não reflito...
Não me engano, não me torturo, não penso...
Não sonho, não como, não durmo.
Não descanso não vivo não luto.
Se não amo, não sou o que sou.
Se não amo, não me importo em ser.
Se amo, me lembro de lutar.

Hoje não busquei palavras difíceis.
Tem sido uma tarefa árdua busca-las, sendo assim, não o fiz. Deixei que, como na maioria das vezes, elas próprias viessem até mim. Fosse em uma situação de alegria - o que muito me convêm- ou em uma situação de dor e perda. Elas não tardariam a chegar.
Eis que então, em uma noite de maio, quando finalmente o sono chegara, pude ouvir perfeitamente o som das correntes se quebrando.
Tome-as  como um simbolo... Uma promessa. Um juramento, que com todo seu valor deixou de existir.
Já quebraram outras promessas antes na minha vida, é parte do cotidiano escutar e crer nas mentiras alheias. Talvez por este motivo eu não tenha dado tanta importância para o fato de que, agora, tudo mudaria permanentemente. 
 Apenas abri os olhos e pude observar que, meio a escuridão, eles captavam uma doce ilusão, e meu corpo notava uma boa sensação de presença. 
Eu não estava sozinha.
Nunca estive.
Apenas afugentada pela insegurança de um amor perdido, de um amigo que se foi, de uma história esquecida, de uma vida totalmente revirada. 
Já não sabia se estava sonhando ou me lembrando...Vi suas mãos segurando as minhas, no dia em que a proposta mais importante da minha vida me foi imposta.
 Eu me vi em um espelho. Face a face todas as minhas mudanças me foram apresentadas. - Logo, eu estava entrando em um delírio.

Dificuldade em achar as palavras, que com medo, se ocultam, evitando a situação de ter que sentir novamente. Deixo este texto, mediante outros, como um exemplo de como minha capacidade de escrever se oculta cada dia que passo com a mente vazia de sentimentos.