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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Não me lembro de ja ter visto suas fotos. Se vi, não foi nem de longe o suficiente para que marcasse minha memória. No entanto, algo me diz que eu ja conheço teu jeito de falar. Talvez tuas rias, teus sarros, teus gostos, tuas risadas...Tudo alí me da um certo conforto, o qual eu muito temo...afinal, de tal familiaridade, só posso deduzir que muito se assemelha ao passado. Pouco convém viver uma nova história tão suja com o que ficou para trás. Na realidade o que eu preciso é algo novo. Algo com um significado totalmente diferente do que eu ja conheço. E agora, que as portas estão plenamente abertas para mudanças, tudo que a vida tem a me oferecer me parece velho e ja vivido.
Houve um aprimoramento no meu coração, para aceitar que a vida segue rumo a frente. Custou para desapegar das lembranças. Foi como soltar meu porto seguro.
Tudo em você desperta aquilo que a muito eu senti...E talvez seja isso, que vem me prendendo. O novo sempre terá uma pequena parte do velho. É necessário...mudar suas flores sem perder as raízes...
Talvez eu tenha achado o andante certo dessa vez.

domingo, 4 de novembro de 2012

A verdade tem o gosto amargo, do fim inevitável de uma mentira.
Ignore as pretensões
De um coração que busca seu caminho
Sem rumo, sem visão
Apenas vestígios de eras passadas sucumbindo sua ambição
Vez por outra, ilude-se
Pensa encontrar a felicidade.
Mas é isso o que somos,
Chamas acesas, hora ofuscando tristezas, hora quase se apagando.
Onde foi parar aquela certeza?
Com as cinzas se levantaram todas as afirmações,
E eu só vejo perguntas no ar.
Por que? Quando? Como aconteceu?
Parecia estar tudo aqui, bem a minha frente.
Até mesmo a pior escuridão já não me trazia mais dúvidas.
Mas bastou um arranjo de palavras
Para distorcer tudo o que eu pensei estar certo.
Em busca de um caminho,
Onde lágrimas são nada mais que descartáveis.
Não é pecado chorar, não é pecado sentir falta de alguém.
Não é pecado sentir que o adeus não foi completo.
Não é pecado tentar fugir daquilo que te faz mal.
Tentar, tentar e tentar...


sábado, 3 de novembro de 2012

Ignore por favor as pretensões da minha mente sóbria. Esconde muita coisa aquele que não se permite dizer. Não leve em consideração uma máscara moldada pela liberdade que você pensa que conhece. Apenas o silêncio. Escute o que provavelmente eu ainda guardo para te contar. Há uma escuridão inteira de palavras apenas esperando oportunidade de serem ditas... Estou salva, estou em casa? Estou novamente sóbria. Estou novamente evitando evitar.