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quarta-feira, 23 de março de 2022

É só dar corda...

Mas quando amarra vira nó,

e nó eu já não quero

quero ser livre.

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Mas eu sei, que por um tempo vivi o paraíso...
E os números ajudam a me lembrar quanto tempo estive por lá.
Conto os dias, as horas, as histórias, que me fizeram enxergar um céu diferente.


 Já não sei se quero a noite ou se quero a aurora,

O vento gélido do vazio corta minha pele.

Quero teu colo,

Já não me importo mais com a hora.

 E as palavras vem, salgadas como a maré. 

Chegam aos dentes - estes cerrados.

Morrem na praia. Não valem a pena o esforço.



 Choro com hora marcada.


Devaneio

E foi com o passar dos d(anos) que eu percebi que precisava partir.


A alguns anos algumas coisas me incomodavam. Elas eram pequenas e inofensivas, pequenos problemas sem solução.

Os guardei em um canto, e fechei aquele portão.

Por muito tempo abrindo apenas uma fresta, e jogando tudo lá dentro.

Então tá - respiro fundo.

Tem um portão fechado à minha frente. Eu sei o que escondi lá.

Mas hoje todos os meus caminhos me levaram à ele. E não tem mais saída.

Não tem outro caminho, ele é minha passagem.


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

 No verde desse mar 

Imenso mar aberto 

(a) mar 

É o que não sei ao certo. 


Me jogo do barco,

nado à braçadas

mar de ressaca,

águas passadas.


Mente nebulosa

já não pensa com clareza.

Para (a)mar,

é preciso ter certeza.


Certeza essa que já não tenho,

coração não sabe nadar.

Toda vez que tenta, se afoga,

Recua,

Não quer mais (a)mar.