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quarta-feira, 15 de maio de 2013

(Admito que a saudade corrói ainda mais quando se trata de alguém cuja existência não é mais considerável.)

Tuas linhas vazias ja me dizem tanto...
Tanto a respeito do que é hoje.
Outrora centenas de linhas preenchidas por inúmeras palavras com sentido, sem sentido...
Como pode a voz revelar tão menos que o silêncio?
Foi la que perdi as ilusões.
E hoje que não escrevo mais para ti,
Peguei meu café e assisti ao dia passar como também passaria para você.
Vi as linhas vazias se preencherem de  perguntas.
E as respostas nunca viriam.
Vi sendo escritas com a tinta da vontade, promessas que eu fiquei de cumprir anunciando-se enfim realizadas.
E por fim, vi as linhas vazias, antes cheias de esperança, se esvaziando ainda mais.
Agora sim, não eram simples linhas vazias.
Eram elas próprias aguardando palavras que nunca chegariam.
Aguardando por toda eternidade, mesmo ciente da ausência eterna daquele que um dia poderia preenche-las.

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