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terça-feira, 7 de julho de 2015

Mas quem diria... Situação familiar, me sinto em casa. Mas sempre foi tão frio por aqui? Eu costumava me lembrar, mas hoje já me perco entre borrões e manchas da memória.
Mesmo depois de conhecer o mundo lá fora, o abrigo entre uma palavra e outra continua sendo meu lar. Por quanto tempo estive fora? - O suficiente.
Como voltei para cá? Talvez a vida tenha um plano para mim, e talvez minha volta até aqui tenha um propósito.
Uma revolução interior se aproxima, a tempos posso sentir seus passos pesados fazendo tremer a superfície.
Talvez seja a hora de fechar os olhos. Talvez seja a hora de cair por terra, e deixar aprofundar as raízes.
Mas a que custo?...
Esbarro nas paredes empoeiradas e mau iluminadas... - há de ter uma janela aqui em algum lugar!
Eu saí e deixei toda essa bagunça? Não é atoa que não quis voltar.
Passo, passo, passo, tropeço, passo, passo...
Sento-me para aproveitar a sensação de voltar pra casa como quem senta em volta de uma fogueira em uma noite fria.

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