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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

E do que é que eu vou falar
Se já não vejo mais a lua
Se não mais cruzo as curvas
Do que vou escrever
Se as retas são tão vazias?

Ouço o canto dos pássaros que vem de tão longe
Sinto a brisa que se perde e entra
Pelo vão da janela
Que alguém esqueceu de fechar.

O teu sorriso é construído como um espelho
Mas o que reflete nem sempre condiz com a realidade.
Portador das palavras mais belas
E medo tão nítido.

Não da morte
Não de não ver mais a luz.
Mas de ter que conviver com ela
Sem saber o dia em que cessará.

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