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domingo, 23 de junho de 2013

Eu senti falta do vento gelado, da cidade que eu não cheguei a conhecer.
Pisei pelas ruas dos sonhos mais frios.
Ninguém se lembra do seu nome.
É uma bela vista daqui da janela, posso ver o que ninguém vai entender.
Eu navego pelos céus, imaginando aquele lugar tão distante, que eu fiquei de visitar.
Eu cubro novamente esse sonho com a razão.
Porque ninguém entenderia.
Ninguém se atreveria a mergulhar nesse mar de insanidade.
Eu não digo seu nome.
Eu não falo sobre promessas quando cito a cidade cinza.
E busco não procurar saber o que acontece por lá.
Sei que o frio te abraça todas as noites, e suas cores se confundem.
Faz parte do cenário que eu não vi.
Faz parte de outra máscara que eu fui obrigada a vestir.


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