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terça-feira, 25 de junho de 2013

Acabo de me recuperar...
De algo que talvez pudéssemos chamar de um trauma.
Uma perda...Algo assim.
O peso da culpa já não pode pesar nas minhas costas. Me apoio em minhas mãos, sujas pelo gosto da morte...
Acima de uma colina, posso ver que parte de mim já não existe. E essa parte faz com que eu não possa mais me encontrar em mim. Parece complicado, mas uma  mente que carrega a ausência da sanidade poderá muito bem se identificar.
Foi bem como um sonho, que talvez eu devesse permanecer criando e recriando...Dentro de mim, afastaria tudo e todos do poder da minha loucura.
Loucura...Tão ousada palavra para descrever os delírios que a mente humana pode vir a cometer. É como colocar o pé para fora do caminho que lhe foi trassado, e sentir um ódio mortal pelos que não tiveram a mesma coragem que você. Eles me chamam assim, louco, por ousar não seguir seus padrões...
Perdido..
Perdido...
Vivo.
Meu coração ainda pulsa? Não tenho certeza.
Não posso ouvir o som que costumava se fazer presente em todos os meus momentos de medo ou angústia. Seu lugar foi tomado por um novo som, um diferente, que trouxe um novo significado para a alma e a dúvida constante se permaneço vivo ou morto. Não que haja diferença, se não minha capacidade inútil de respirar.
O ar em meus pulmões, ou a ausência dele, não me ajudaram ou impediram de pensar.
Destino?
Afinal, estaria realmente tudo escrito?
Certamente, eu gostaria de poder folhear as páginas nas quais as palavras que dão origem a todas as minhas ações estão escritas.

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