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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Tic tac...Tic tac...
O som pulsante quebrava o silêncio gélido daquela madrugada. A razão batia em mim com o vento, fazendo palavras firmes e doloridas dançarem por minha mente.
O tempo não pararia um segundo se quer para que eu arrumasse essa situação. Muito pelo contrário, passava cada vez mais vagarosamente para que eu sentisse plenamente o gosto amargo das consequências de um caminho que eu por acaso decidi seguir.
Sem volta, sem chances.
Agora, a certeza já me parecia tão clara. E tão inalcançável...
Naquele momento, pude me ouvir pela primeira vez na vida.

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