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terça-feira, 24 de abril de 2012

Abstinência de lucides.

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Ando duvidando de minha lucides.
Quando enfim consigo me encaixar e me inteirar novamente no mesmo plano em que minha sanidade se encontra, há algo que me testa minha capacidade...
Há histórias de amor escritas nas paredes,
Há marcas por toda a parte que me remetem ao passado.
Você não voltará para me ajudar a repintar este cenário de nostalgia.
Palavras sendo levadas pelas águas que caem apagando o fogo onde travamos nossa guerra.
Está na hora de aprender.
As paredes deste cômodo me lembram quando viajamos unidos a um outro universo,
vendo o papel queimar e a fumaça se levantar, selamos um pacto um tanto avançado de mais para sua capacidade de cumprir promessas.
Abstinência de palavras verdadeiras, lucides, sanidade.
Conquistar o auge das ambições, seria afinal um erro?
Vazio, uma falta do que ter por lutar...
As armas desta guerra estão guardadas para uma outra ocasião, ninguém me obrigou a abaixar a cabeça -isto nunca será feito. - mas eu sinto que é hora de dar prioridade a assuntos mais importantes.
Nos veremos em uma outra hora...
Renasceremos com um novo significado, talvez com novos valores.



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