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segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Quer ocasião melhor, do que o silêncio da madrugada?
Vento levando folhas, representando talvez o tempo que nunca deixa de passar...
Hoje não calsei meus sapatos, nem vestí meu casaco para ir cometer aquele mesmo erro.
Deitei-me com a agonia na ponta de meus dedos...Sem poder dizer, sem poder mostrar.
Sentindo o tremor, de me lembrar de quem você me ensinou a ser.
E se você não pode mais me fazer feliz...
Não quero que ninguém o faça.
Talvez eu tenha sacrificado, coisas que eu não deveria...
Talvez, meu amor, percamos muito tempo nos lembrando de erros que cometemos, imaginando fantasias que poderiam tomar seus lugares.
Mas não sabemos dar espaço para a razão...
Há sempre o que questionar.
Os tons, a emoção que me invade...As lágrimas já secaram, mas a dor prospera, se espalha.
É o caos, que foi deixado aqui dentro.
Hoje não tomei meu café, não arrumei minha cama...
Não abri a janela para aceitar seu amor...
Um dia cinzento lá fora...
Como aqueles que gostávamos que gastar fazendo planos e promeças.
Eu queimei a letra da música que costumava me fazer sentir...
E agora eu digo, que jamáis as coisas terão o mesmo significado.
Os caminhos, que por mais longe me levem, jamáis me farão entrar em sua vida novamente.
As folhas da primeira semana de primavera continuam a cair...
As flores ainda tem o mesmo perfume.
O mundo não para pelo amor.
O mundo não para pela falta dele.
E se esta noite eu não consigo dormir,
Atormentado por tudo o que você não me deixou falar,
Eu não culparei nada e nem ninuém...
Tempo...
Olhar teus olhos seria meu ultimo desejo esta noite.
Ultimo suspiro de vida,
Eu não te verei ruir, não sentirei sua pele gelada quando chegar ao fim.
Sempre foi mais que isso...
Sempre...
Boa noite de prima vera...
Boa noite para os perdidos, como eu.

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